quinta-feira, maio 28, 2009

Currículo Lattes

Roberta Guio de Azevedo

Graduada em Administração (2003). Possui pós-graduação em Planejamento e Conservação Ambiental (2005), Meio Ambiente e Sustentabilidade (2006), Engenharia Sanitária e Ambiental (2006) MBA em Gestão de Impactos Ambientais (2007) e Toxicologia Aplicada à Vigilância em Saúde (2008),atualmente cursa o mestrado em Ecologia de Ecossistemas. No ano de 2008 atuou como analista de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do IEMA/ES, foi assessora da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Prefeitura Municipal de Niterói por 03 anos, onde desempenhou funções relacionadas a licenciamento e projetos ambientais. Leciona as disciplinas de Projetos Ambientais e Valoração Econômica Ambiental nos cursos pós-médio e pós -graduação em Meio Ambiente. Encerrou em Novembro o Curso de Gestão Ambiental em Urbanização de Assentamentos Precários promovido pelo Ministério das Cidades.
(Texto informado pelo autor)

Última atualização do currículo em 05/01/2009
Endereço para acessar este CV:
http://lattes.cnpq.br/5715274867801661
Links para Outras Bases:

Diretório de grupos de pesquisa


Dados pessoais
Nome Roberta Guio de Azevedo
Nome em citações bibliográficas AZEVEDO, R. G.
Sexo Feminino
Endereço profissional Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS.
BR 262 Km 0, S/N. Porto Velho
Jardim América
29140-500 - Cariacica, ES - Brasil
Telefone: (27) 31363486


Formação acadêmica/Titulação
2008 Mestrado em Ecologia de Ecossistemas.
Centro Universitário de Vila Velha, UVV, Brasil.
Título: SILICOSE, Orientador: Leila Vargas.
Bolsista do(a): Arcelor Mittal, CST, Brasil.
Palavras-chave: Meio Ambiente; Silicose; Saúde do Trabalhador.
2007 - 2008 Especialização em Toxicologia Aplicada à Vigilância em Saúde. (Carga Horária: 457h).
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ENSP, Brasil.
Título: CARACTERIZAÇÃO DA SILICOSE NA EXPLOTAÇÃO DE GRANITOS ORMANENTAIS.
Orientador: Dr Hermano Albuquerque de Castro.
2006 - 2008 Especialização em MBA Gestão de Impactos Ambientais. (Carga Horária: 360h).
Centro Universitário Plínio Leite, UNIPLI, Brasil.
Título: Reflorestamento Solidário com Espécies da Mata Atlântica.
Orientador: Prof. Adriano Silvério Hoffman.
2006 - 2007 Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental. (Carga Horária: 609h).
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ENSP, Brasil.
Título: Captação de Água de Chuva em Áreas Urbanas para fins não Potáveis.
Orientador: Simone Cynamom, Drª.
2005 - 2006 Especialização em Meio Ambiente e Sustentabilidade. (Carga Horária: 360h).
Centro Universitário Plínio Leite, UNIPLI, Brasil.
Título: A Extração do Mármore e Granito e seus Impactos sobre o Meio Ambiente.
Orientador: Antônio Carlos Freitas de Gusmão, Dr.
2003 - 2005 Especialização em Planejamento e Conservação Ambiental. (Carga Horária: 570h).
Escola Superior São Francisco de Assis, ESFA, Brasil.
Título: Histórico da Extração de Rochas Ornamentais no Estado do Espírito Santo.
Orientador: Hilton Pereira da Silva,Dr.
1999 - 2003 Graduação em Administração com habilitação em Marketing. FACULADE BATISTA DE VITÓRIA, FABAVI, Brasil.

Formação complementar
2007 - 2008 Ges. Ambiental em Urbanização de Assentamentos Pr. (Carga horária: 180h).
Ministério das Cidades, MC, Brasil.

Atuação profissional

Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, IEMA, Brasil.
Vínculo institucional
2008 - Atual Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: ANALISTA DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva.
Outras informações contrato de DT
Atividades
02/2008 - Atual Serviços técnicos especializados , Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, .
Serviço realizado
SÓCIO ECONÔMICO EM SETOR SUCROALCOOLEIRO.

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (ES), ESTÁCIO, Brasil.
Vínculo institucional
2008 - Atual Vínculo: Professor vistante, Enquadramento Funcional: Professor
Outras informações Ministra as disciplinas Auditoria Ambiental e Valoração Econômica Ambiental.

Centro Universitário de Vila Velha, UVV, Brasil.
Vínculo institucional
2003 - Atual Vínculo: Outro (especifique) aluno, Enquadramento Funcional: não existe
Atividades
2003 - Atual Atividades de Participação em Projeto, UVV, .
Projetos de pesquisa
Caracterização da silicose em trabalhadores de extração mineral


Prefeitura Municipal de Niterói, PMN, Brasil.
Vínculo institucional
2005 - 2008 Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: Assessora, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva.
Atividades
05/2007 - Atual Atividades de Participação em Projeto, Arquidiocese de Niterói, .
Projetos de pesquisa
Reflorestamento Solidário com Espécies da Mata Atlântica

09/2005 - Atual Pesquisa e desenvolvimento , Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, .
Linhas de pesquisa
Extração Mineral

09/2005 - Atual Outras atividades técnico-científicas .
Atividade realizada
Processos e Projetos Ambientais.

Linhas de Pesquisa
1. Extração Mineral

Setores de atividade: Políticas, planejamento e gestão em saúde; Planejamento e gestão das cidades, inclusive política e planejamento habitacional; Saúde humana.


Projetos de Pesquisa
2008 - Atual Caracterização da silicose em trabalhadores de extração mineral

Descrição: Estudo realizado em pedreiras da região Norte do ES..
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.
Integrantes: Roberta Guio de Azevedo - Coordenador.
.
2007 - Atual Reflorestamento Solidário com Espécies da Mata Atlântica

Descrição: A Campanha da Fraternidade de 2007 é um convite para que se conheça, se aprecie e se respeite toda a vida que a Amazônia guarda: seus povos, sua biodiversidade, sua beleza. É um convite para que tomemos consciência da destruição que está sendo operada e conheçamos todo o sofrimento e a resistência das populações amazônicas que teimam em defender sua cultura, suas organizações e sua maneira de conviver com a natureza. É um convite para que aprendamos, com eles, a fortalecer uma cultura que proteja a vida e a garanta para toda a humanidade. O objetivo geral da CF-2007 é conhecer a realidade em que vivem os povos da Amazônia, sua cultura, seus valores e as agressões que sofrem por causa do atual modelo econômico e cultural, e lançar um chamado à conversão, à solidariedade, a um novo estilo de vida e a um projeto de desenvolvimento à luz dos valores humanos e evangélicos, seguindo a prática de Jesus no cuidado com a vida humana, especialmente a dos mais pobres, e com toda a natureza. Dentro da nossa realidade, propomos e a instalação de um viveiro no Atalaia , na Igreja Nossa Senhora da Esperança e o reflorestamento no entorno das Igrejas Católica do Cubango e Serrão , Itaipu , Bairro de Fátima e em uma parte do Parque Municipal das Águas Luiz Eduardo Travassos . A ação contará com o envolvimento direto de jovens, 3ª idade, grupo de escoteiros e de alguns seminaristas. .
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.
Integrantes: Roberta Guio de Azevedo - Coordenador.
Financiador(es): Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Niterói - Cooperação / Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói - Cooperação / EMUSA - Cooperação / ÁGUAS DE NITERÓI - Cooperação / Fundação Pública Municipal de Educação de Niteroi - Cooperação / Arquidiocese de Niterói - Cooperação..

Áreas de atuação
1. Grande área: Ciências da Saúde / Área: Saúde Coletiva.

2. Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Sanitária.

3. Grande área: Ciências Biológicas / Área: Ecologia.

4. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Administração.


Idiomas
Inglês Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
Alemão Compreende Pouco, Fala Pouco, Lê Pouco, Escreve Pouco.
Espanhol Compreende Bem, Fala Pouco, Lê Bem, Escreve Pouco.



Produção em C,T & A
Produção bibliográfica

Textos em jornais de notícias/revistas
1. AZEVEDO, R. G. . Consciência Ambiental na Prática. Santuário de Aparecida, Aparecida SP, p. 13 - 13, 09 nov. 2007.
2. AZEVEDO, R. G. ; BINDA, J. M. . Estudantes Produzem Pão Vitaminado. Jornal A TRIBUNA, VITÓRIA -ES, p. 11 - 11, 16 maio 2001.
Produção técnica

Demais tipos de produção técnica
1. AZEVEDO, R. G. . Valoração Econômica Ambiental. 2007. (Curso de curta duração ministrado/Outra).
2. AZEVEDO, R. G. . Projetos Ambientais. 2006. (Curso de curta duração ministrado/Outra).
3. AZEVEDO, R. G. . Valoração Econômica Ambiental. 2006. (Curso de curta duração ministrado/Outra).

Outras informações relevantes
Leciona no curso pós-médio TECNUS GRAFITE AMBIENTAL , no Curso de pós em Auditoria e Perícia Ambiental da Fênix as disciplinas: Projetos Ambientais. Valoração Econômica Ambiental .

terça-feira, maio 19, 2009

Vigilância à Saúde dos Trabalhadores e de Populações Expostas a Poluentes Ambientais e Ocupacionais (ENSP.90.130.2)



Disciplina de natureza Teórica de níveis Doutorado e Mestrado Acadêmico, com carga horária de 60 horas e 2 créditos.
Data de início: 29/06/2009
Data de término: 10/07/2009
Ministrado por :
Hermano Albuquerque de Castro e Marcia Soalheiro de Almeida
Áreas de concentração:
Toxicologia Ambiental
Ementa:
Possibilitar aos alunos subsídios teórico-conceituais para fundamentar, discutir, criticar, avaliar e, se necessário, orientar o exercício profissional para a promoção e prevenção da saúde tendo como fundamento a compreensão das políticas públicas para a saúde, trabalho e ambiente. Serão discutidos conceitos básicos de vigilância em saúde, legislação sanitária, ambiental, trabalhista e previdenciária.
Bibliografia:
1- Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de procedimentos para os serviços de saúde Ministério da Saúde do Brasil, Representação no Brasil da OPAS/OMS; Organizado por Elizabeth Costa Dias; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et all. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001.
2- MENDES, R. Patologia do Trabalho. São Paulo, Atheneu, 2º edição, 2003.
3- NULDELMANN A.A, COSTA, A.E., ILBANÊZ, N.R. - Perda Auditiva Induzida pelo Ruído II, Rio de Janeiro, Revinter, 2001.
4- ROUQUAYROL Z.M, FILHO A.N. - Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro, MEDSI, 6º edição, 2003.
5- GREENBERG, Michael I et al orgs - Occupational, industrial and environmental toxicology, Mosby-Year, Inc, 1997.
6- Carlos F. Corvalán,1 Tord Kjellström,2 and Kirk R. Smith3. Health, Environment and Sustainable Development: Identifying Links and Indicators to Promote Action. Epidemiology. 10(5):656, September 1999.

domingo, maio 17, 2009

PRETO


sexta-feira, maio 15, 2009

SILICOSE NA EXPLOTAÇÃO DE GRANITOS ORMANENTAIS


FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA
CENTRO DE ESTUDO DA SAÚDE DO TRABALHADOR E ECOLOGIA HUMANA
ESPECIALIZAÇÃO EM TOXICOLOGIA APLICADA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE

ROBERTA GUIO DE AZEVEDO

Rio de Janeiro
2007

Proposta apresentada à Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Toxicologia Aplicada a Vigilância em Saúde.

ORIENTADOR: Prof. Dr Hermano Albuquerque de Castro

Rio de Janeiro
2007
1. INTRODUÇÃO
1.1Explotação de Granito no Espírito Santo
1.1.1 Histórico da Atividade
A atividade industrial no Estado se materializou, tomando feições de empreendimento moderno, com a extração, beneficiamento e exportação do produto á partir do final da década de 1970.
O setor industrial de granito desempenha um papel de grande importância no cenário econômico capixaba, contando com mais de 1700 jazidas ativas e constituindo-se o maior pólo de extração e beneficiamento de rochas ornamentais do país. A diversificação de granitos produzidos no Estado chega a mais de 500 tipos. O Estado do Espírito Santo dispõe de 78 municípios, destes, 67 estão com jazidas em produção, dos quais, 01 produz mármore, 02 produzem mármore e granito e ou outros 64 produzem granito.
O setor de rochas ornamentais gera no estado 30.000 empregos diretos, equivalendo a cerca de 17% de todos os empregos gerados na indústria capixaba, a grande maioria composta por micro e pequenas empresas, que vão desde a extração mineral até o beneficiamento final dos produtos. São aproximadamente 600 empresas mineradoras, 500 empresas de beneficiamento, 10.500 marmorarias, 350 empresas exportadoras, são 2300 teares em funcionamento, ou seja , 60% dos teares do Brasil estão no Estado do Espírito Santo. Trata-se do segundo maior parque instalado de teares do mundo. (O Setor de Rochas no Século XXI – CETEM – ABIROCHAS – 04/2006).
1.2 O Impacto ao Meio Ambiente
Observa-se que, mesmo sendo a extração do granito uma “atividade” mais recente, porém muito intensa, tem causado impactos ambientais negativos como a destruição de nascentes, assoreamento de córregos, contaminação das águas e desmatamento. A extração de granito provoca também a poluição sonora, provocada por seu maquinário e equipamentos e pelo uso de TNT em jornada dupla. O Estado possui muitas empresas clandestinas, o que agrava a situação. A destruição da paisagem natural é outro dano ambiental que pode interferir nas correntes dos ventos, modificando a incidência de chuva na região.
1.2.1 Rejeito
Temos basicamente três tipos de material que sobram do processo de lavra: a) areia; b) placas de rocha que desprendem do matacão ou do próprios blocos cortados e; c) blocos muito pequenos .
A poluição provocada por resíduos industriais e domésticos com tendência a aumentar, gera impacto nas fontes de fornecimento de água, saúde pública, principalmente na saúde do trabalhador da indústria do granito, onde é comum registros de problemas respiratórios.
1.3 O Processo de Extração e seus agravantes
Os efeitos decorrentes de suspensão de partículas sólidas do ar gerado pelas poeiras oriundas do processo de desmonte podem resultar em função do tempo de exposição, em agravos à saúde, por agressão à pele (dermatites), às conjuntivas oculares (conjuntivites) e vias respiratórias (rinites, bronquites, pneumoconioses, etc.). Os efeitos decorrentes dos ruídos emitidos pelos equipamentos de perfuração e desmonte de rochas, podem provocar nos operadores, surdez e perturbações psíquicas, como também, distúrbios vegetativos, hipertensões, cardiopatias e taquicardia. Os efeitos decorrentes da erosão de rejeitos, a chamada erosão eólica ou pluvial sobre os depósitos de rejeitos pode provocar poluição do ar, das águas e assorear áreas nobres.
A pedreira normalmente emprega no seu processo de lavra, duas equipes operando em um único turno (das 07h30min às 17h30min). Para uma pedreira de pequeno porte, cada equipe é composta por:
1 responsável pelo serviço prático; 2 cortadores (ou blaster) - responsável pelo esquadrejamento; 4 a 8 desbastadores - realizam a apara das arestas, no bloco final; 5 marteleiros - operam os marteletes, para furação da rocha. Ela conta ainda com uma turma de apoio, que é composta por:
2 operadores de máquinas - dirige a pá mecânica; 2 ferreiros - realizam os serviços de manutenção das peças e ferramentas (ex.: afiação das brocas e arraias; troca de conebits); 1 encarregado. (Baptista Filho & Silva,1997 a e b).
1.4 Caracterização da Silicose na Explotação de Granitos Ormanentais
A silicose é a mais antiga, mais grave e mais prevalente das doenças pulmonares relacionadas à inalação de poeiras minerais, confirmando a sua importância na lista das pneumoconioses. É uma doença pulmonar crônica e incurável, com uma evolução progressiva e irreversível que pode determinar incapacidade para o trabalho, invalidez, aumento da suscetibilidade à tuberculose e, com freqüência, ter relação com a causa de óbito do paciente afetado. É uma fibrose pulmonar nodular causada pela inalação de poeiras contendo partículas finas de sílica livre cristalina que leva de meses a décadas para se manifestar.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da OMS considera a sílica livre cristalina inalada como um cancerígeno do Grupo 1 (em situações experimentais e em humanos).
Apesar de muito que se conhece sobre esta doença ocupacional, perfeitamente prevenível, ainda no século XXI a silicose continua a matar trabalhadores em todo o mundo.
Uma vez identificado a silicose, seja por Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), seja por Radiografia do Tórax (RX) em trabalhadores de pedreira, é necessário que outros casos não continuem ocorrendo, sendo necessária a prevenção através do correto uso de EPI’s e investimentos em novas tecnologias, priorizando a diminuição de emissão de particulados e formação de rejeitos.
1.4.1 Riscos Ocupacionais
O risco de adquirir silicose depende basicamente de três fatores: concentração de poeira respirável, porcentagem de sílica livre e cristalina na poeira e a duração da exposição.
A poeira de sílica é desprendida quando se executa operações, tais como: cortar, serrar, polir, moer, esmagar, ou qualquer outra forma de subdivisão de materiais que contenham sílica livre e cristalina, como areia, concreto, certos minérios e rochas, jateamento de areia e transferência ou manejo de certos materiais em forma de pó.
A indústria extrativa (mineração subterrânea e a céu aberto, perfuração de rochas e outras atividades de extração, como pedreiras e beneficiamento de minérios e rochas que contenham o mineral) está entre as atividades que apresentam maior risco de se adquirir a silicose.
1.4.2 Prevenção
A fim de prevenir a silicose, deve ser evitada a exposição e a inalação de poeiras respiráveis contendo a sílica livre e cristalina, através de tecnologias apropriadas de prevenção primária. Uma estratégia preventiva de grande importância consiste em promover a disseminação das informações aos trabalhadores e empregadores sobre os riscos da exposição à sílica e as medidas de prevenção e controle do ambiente de trabalho bem como as medidas de higiene pessoal, após identificar o risco[1] é necessário antecipar, reconhecer, avaliar e controlar.
2. JUSTIFICATIVA
No Brasil a identificação de casos novos de silicose é epidêmica e é considerada a principal doença ocupacional pulmonar, devido ao elevado número de trabalhadores expostos à sílica e infelizmente não há uma estatística exata sobre os casos de doentes. É responsável pela invalidez e morte de inúmeros trabalhadores em diversas atividades, muitas vezes sem o correto diagnóstico da doença.
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Identificar que através do desmonte de granitos ormanentais ocorre a exposição ocupacional a poeiras, mais especificamente sílica, ocasionando a silicose, silicotuberculose, limitações crônica ao fluxo aéreo e outras doenças ocupacionais.
3.2 Objetivos Específicos
Descrever as bases anatômicas de referência, apresentando a nova classificação para poeiras, abordando a convenção para amostragem e os novos dispositivos, resultando em um mapeamento mais completo de exposição do trabalhador na pedreira de granitos ornamentais.
4. METODOLOGIA
Levantar a natureza da doença e probabilidade de ocorrência na extração de granitos ornamentais, tendo como apoio a revisão bibliográfica das portarias NR e seus anexos, levantando os dispositivos legais constitucionais relativos à exposição ocupacional, incidência e mortalidade por câncer no pulmão.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALGRANTI E, DE CAPITANI E M, BAGATIN E. Patologia do Trabalho Segundo Aparelho Respiratório. In: Patologia do Trabalho. 2ª ed. São Paulo, SP. Editora Atheneu. 1995.p.87-137.
BALMES, J. R., Medical surveillance for pulmonary endpoints. Occupational Medicine: State of Art Reviews, 5:499-513. 1990.
BAPTISTA FILHO, J. & SILVA, A.T., Aspectos Gerais da Situação de Lavra para Granitos Ornamentais no Município do Rio de Janeiro. Anuário do Instituto de Geociências, CCMN/UFRJ; Rio de Janeiro – RJ. 1997a.
BAPTISTA FILHO, J. & SILVA, A.T., Estudo de Caso na Exploração de Granito Ornamental no Município do Rio de Janeiro. Anais da 19a Jornada de Iniciação Científica; UFRJ; Rio de Janeiro; p. 76. 1997b
BRANDÃO, W.; SARDOU FILHO, R.; QUEIROZ, E.T., Mármores, Granitos e Outras Rochas Ornamentais no Brasil. In DNPM, 1988, Principais Depósitos Minerais do Brasil, Volume IV - A, p.371 - 382. 1988
CASTRO, H., Estudo Imunológico de Trabalhadores Expostos à Sílica. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1994.
CHIODI FILHO, C., Aspectos técnicos e econômicos do setor de rochas ornamentais. Série Estudos e Documentos no 28, CNPq/CETEM - Rio de Janeiro, 75 p. 1995.
CHIODI FILHO, C. & VALVERDE, F.M., Situação e perspectivas do setor brasileiro de pedras naturais. In Revista Rochas de Qualidade, Ed. 124, p. 102 -112. 1995
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO: manual de procedimentos para os serviços de saúde /Ministério da Saúde do Brasil, Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil; organizado por Elizabeth Costa Dias; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. – Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001.580p.
GUTHRIE GD. Mineralogical factors affect the biological activity of crystalline silica. Appl.Occup. Environ. Hyg.; 10(12): 1126-1131. 1995.
HEARL FJ. Identification monitoring and control of exposures. In: Daniel E. Banks and John E. Parker, editors. Occupational Lung Disease. cidade pais Chapman & Hall 1998. p. 36-525. IARC (Internacional Agency for Tesearch on Cancer). Silica Some Silicates Coal Dust and Para-Aramid Fibrils. IARC Monographs on the Evaluation of the Carcinogenic Risk of Chemicals to Humans. Vol.38, Lyon, France. 1997.
KIRK OTMER. Encyclopedia of Chemical Tecnology. Sílica. Volume 21: p 977-1005 Fourth Edition. A Willy Interscience Publication. John Wiley&Sons. Inc. 1997.
LIPPMANN MORTON. Exposure Assessment Strategies for Crystalline Silica Health Effects. Appl.Occup. Environ. Hyg. 1995; 10(12): 981-990.
PATTY'S. The pulmonary effects of inhaled inorganic dust in: Patty's Industrial Hygiene and Toxicology, Vol. 1, Cap. 7, 1978.
SANTOS AMA, BON AMT, AMARAL NC. Avaliação ambiental de sílica livre cristalizada realizada no laboratório de classificação de areia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A -IPT. Relatório Técnico RT/02, Fundacentro, São Paulo, 1998.
SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE EXPOSIÇÃO À SÍLICA - Alcinéa Meigikosdos Anjos Santos; LênioSérvio Amaral; Eduardo Algranti; Gustavo Contreras; Ubiratan de Paula Santos; Ana Paula Scalia Scalia Carneiro; Eva Hnizdo; 2000.
STELLIN JUNIOR, A. & CARANASSIOS, A., Extração de rochas ornamentais. In Revista Brasil Mineral, no 89, p. 30 - 34. 1991.
TEIXEIRA, C.P.; FONSECA, M.J.G.; GOMES, P.M., Granitos Ornamentais do Estado do Rio de Janeiro. In DNPM, 1988, Principais Depósitos Minerais do Brasil, Volume IV - A, p.411 - 418. 1988.
VALLYATHAN V, SHI X. The role of oxigen free radicals inoccupational and environmental lung diseases. Environmental Health Perspectives. Vol.105, Supplement 1 February 1997.
[1] Probabilidade de ocorrência de algum evento.

quinta-feira, maio 14, 2009

APAE VILA VELHA


PROJETO CORES

Proposta apresentada à APAE Vila Velha com o objetivo de desenvolver junto aos alunos atividades de pintura em madeira com material atóxico.

MINISTRADO POR: ROBERTA GUIO DE AZEVEDO

1. PROPOSTA
As aulas de pintura em madeira, no estilo country serão ministradas 01 vez por semana com duração de 03 horas. Durante a aula ouviremos música, conversaremos, o aluno irá escolher o que quer pintar. Receberemos ao longo do ano, alguns artistas convidados para o desenvolvimento de outras técnicas de artesanato.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
Lixa. Material de Madeira Para Pintar. Tinta Pva. Pigmento. Pincel. Potinhos. Água. Espaço arejado. Mesa. Cadeiras. Tecido para secar o pincel. Cópia dos Riscos. Carbono amarelo.Pires.
4. OBJETIVO
Desenvolver no aluno habilidades manuais;
Despertar o interesse em atividades de artesanato;
Proporcionar maior interação no desenvolvimento das atividades.
3. PARCERIA
Objetivando arrecadar o material sugiro a criação de parceria com uma lojaS de tintas ou construtora, sugerindo a doação do material de pintura que restou ao final da obra.
Vila Velha
2009